Ninguém sai dela, na verdade, só entram em progressão.
Porque é impressionante como se acredita que eu não vejo as coisas. Sabe, eu sou realmente lenta, lenta mesmo, mas tem coisas que estão absurdamente na cara da gente. E eu não passo muito tempo de olhos fechados.
Mas o fato é que ainda resta muito a encontrar, o que eu não sei é se eu suportaria. São respostas que, talvez, eu não queira ouvir.
Porque ninguém me vê falando sozinha. Ninguém vê o quanto os meus olhos brilham quando alguém me troca por outro alguém.
Ninguém vê quando a preferência por olhos foscos não predomina. E sempre os olhos pretos, sempre, os mesmos do outro texto. Quem diria, hein? Isso aqui é quase como um registro geral de que nem sempre eu sou louca, as vezes eu tenho razão em reclamar das coisas.
Porque não adianta nada esperar, você nunca vai conseguir um espelho seu. O mínimo que se espera, na verdade, é a consideração. Sabe quando você sente que há muito mais entre o céu e a terra e etc? Então, claramente, existe. Quando você descobre algo, é um sinal de que há mais.
E assim, as lágrimas continuam sem parar, em um ensaio do fim.
É mais impressionante ainda como tudo começa. E no fim das contas eu nem consegui explicar o porquê da minha "implicância". Que droga, perdi a chance.
Nem é tão mal assim, porque eu sei que haverão outras oportunidades.
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Enfim, quase três meses depois, estou aqui, com mais um drama. Obrigada a quem ainda lê (sei que ainda tem quem leia :P ).