quinta-feira, 1 de novembro de 2012

Less than perfect...

Três nomes, e a lista só aumenta.
Ninguém sai dela, na verdade, só entram em progressão.

Porque é impressionante como se acredita que eu não vejo as coisas. Sabe, eu sou realmente lenta, lenta mesmo, mas tem coisas que estão absurdamente na cara da gente. E eu não passo muito tempo de olhos fechados.

Mas o fato é que ainda resta muito a encontrar, o que eu não sei é se eu suportaria. São respostas que, talvez, eu não queira ouvir.

Porque ninguém me vê falando sozinha. Ninguém vê o quanto os meus olhos brilham quando alguém me troca por outro alguém.

Ninguém vê quando a preferência por olhos foscos não predomina. E sempre os olhos pretos, sempre, os mesmos do outro texto. Quem diria, hein? Isso aqui é quase como um registro geral de que nem sempre eu sou louca, as vezes eu tenho razão em reclamar das coisas.

Porque não adianta nada esperar, você nunca vai conseguir um espelho seu. O mínimo que se espera, na verdade, é a consideração. Sabe quando você sente que há muito mais entre o céu e a terra e etc? Então, claramente, existe. Quando você descobre algo, é um sinal de que há mais.

E assim, as lágrimas continuam sem parar, em um ensaio do fim.

É mais impressionante ainda como tudo começa. E no fim das contas eu nem consegui explicar o porquê da minha "implicância". Que droga, perdi a chance.

Nem é tão mal assim, porque eu sei que haverão outras oportunidades.
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Enfim, quase três meses depois, estou aqui, com mais um drama. Obrigada a quem ainda lê (sei que ainda tem quem leia :P ).

sábado, 11 de agosto de 2012

O Mal.

Tão assustada.

É assim que eu me sinto depois de tudo o que acontece. Assustada. Não sei se o que eu estou fazendo é certo, mas não consigo deixar de agir por esse impulso.

Eu sei que é um mal meu. Eu ajo por impulso. Hoje você pode ver que eu sou fraca em determinados sentidos e me sinto mal por isso.

Você me faz feliz, é fato. Porém, eu acho que isso tudo pode me fazer mal um dia. Se tudo isso seguir o curso que seguiu na outra vez, eu morrerei. Morrerei de burrice. Morrerei talvez de ingenuidade, talvez de um dos pecados capitais, talvez, ainda, de ódio de mim mesma.

Não quero me sentir assim. O meu mal é sentir apenas o que se passa no momento, sem pensar no futuro.

Você me faz bem.

Mas você entende o que eu quero dizer com "um dia você deixará de me amar, e passará apenas a querer que o tempo volte"? Quisera eu que entendesse! Sabe, uma mentira sua com relação a essa afirmação pode ser fatal.

Morrerei por confiar em você. Por te dar uma chance rara, que só uma pessoa teve até hoje.

Sim, tenho medo de você me enganar. De tudo não passar de uma mentira.

Já vi lágrimas como as suas, elas não provam nada. Já ouvi palavras como as suas. Que prova tenho eu, então, de que tudo não é só mais uma farsa, prestes a ser descoberta, com a sua antiga estaca?

Tenho vontade de gritar de puro desespero. Acho que é uma saudade, como a falta de uma parte de mim. Não é um arrependimento, não posso desfazer e não quero evitar. Só queria ter certeza de que, no fim, sairemos todos vivos (e inteiros, de preferência).

Quero as suas mãos, a sua mente, os seus olhos, o seu coração, quero tudo que há em você. E eu não posso, sei disso, ter tudo isso. Eu não sou a mais bonita, nem a mais inteligente. Não tenho o melhor cabelo, nem o melhor corpo. Eu sei quem eu sou, eu vejo a mim mesma. Eu não tenho a medida exata pra completar você.

Eu escolhi insistir, e você faz tudo isso valer a pena.
Nós não somos mais os mesmos, mas espero que nem tudo se transforme.

sábado, 4 de agosto de 2012

Olhos.

As mesmas velhas manias. O mesmo hábito incorrigível. As mesmas antigas alucinações. E o mesmo medo, sempre o mesmo medo que se sente ao ver um ser superior, que é o próximo, percebendo que é o último e menor dos seres humanos.

A mesma velha mania de esquecer toda a dor e verter lágrimas de uma culpa que não lhe pertence. A culpa de alguém que não se importa, do momento em que tudo acontece.

Ninguém se importa.

Diz, sem se importar se está dizendo a verdade. Não tem motivos? É uma comparação, é isso? Uma perseguição não me parece suficiente para tanto descaso. Mas vá lá, continue com ela.

Na verdade, não é verdade que ninguém se importa. Há os que se importam, os que ignoram e os que fingem. Vivem numa falta demonstração, o que é uma boa estratégia.

Exceto, em um caso, quando tudo se perde por um par de olhos pequenos e negros, delineados e atenciosos.

O vencido? Um olhar de cigana, fosco e sem foco. Vivo, porém nem tão lúcido. Uns olhos castanhos, que se tornam azuis. Admiráveis, porém perdidos num espaço que não permite um retorno tão imediato.

Das lágrimas.


Sim, a vermelhidão e o azul provêm delas. O brilho também os deixa azuis, mas é um olhar fosco, lembra? Então, os breves lampejos de luz não fazem muito pelos olhos.

É engraçado comparar olhares. O problema é comparar as mãos. As mãos sim, essas são grandes problemas. No caso da vencedora periódica a quem nos referimos nesse breve drama, nem tão grandes problemas, mas não descreverei as mãos.

Ao restante, deixo a imaginação. Ela, a minha principal rival. Gostaria de também deixar a visão, mas será essa uma boa escolha? Ninguém tem culpa do que se faz sem que se possa ter evitado.

Bons olhos que os veem, não os repreendam, são apenas mais peças de uma história sem fim, um ciclo que se repete. Um período... Módulo? É assim? Ah, enfim, deixemos para lá todas essas disciplinas.
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Bem, voltei pra cá com um drama realista, do tipo realista mesmo, descritivo e tals. Enfim, obrigada a quem lê ♥

sábado, 21 de julho de 2012

A Carta-Bomba: Indesejada.

Ok, espero que essa seja a última.

Você pode não acreditar, mas eu fiz o possível para que tudo isso ficasse certo. Eu pensei em fazer o que você queria que eu fizesse. Pensei em abrir mão da minha história pela sua.

Mas você fez errado.

O que você faz não é da minha conta, não é mesmo. Você pode ficar com quem quiser, na hora que quiser. Pode chamá-la como quiser, dizer que a ama, que vai sempre estar ao lado dela.

MAS NÃO MINTA PRA MIM.

Estava tudo meio certo, meio errado, mas estava andando. Parou quando eu descobri o quanto você mente. A sua capacidade de negar coisas que estão estampadas no seu rosto é impressionante. Poderia até te admirar por isso. Um bom ator? Quem sabe. Mas não comigo.

Não aja como se me conhecesse.

Na verdade, você deveria saber. Uma boa mente sempre sabe quando encontra uma mente traiçoeira. Entenda como quiser.

Eu gostava muito de você. Eu te amava. Não sabia se viveria sem você. Aprendi a viver a partir do seu primeiro "não". O seu desejo não é que eu esteja ao seu lado, e sim que eu seja sua. Nada além disso.

Você não estava pronto para receber o amor que eu tive por você. Ainda o tenho, na verdade. Você nunca vai sair da minha vida. Mas sabe, eu acho que há pessoas sem as quais eu não viveria mesmo. É injusto com elas chorar por alguém que não quer o meu bem.

Não é justo dar a você um amor indesejado. É mais do que isso, você era parte de mim, lembra? Pois então. Não é justo comigo dar uma parte do meu coração por alguém que só pensa em si mesmo. Que diz "se não for assim, prefiro desaparecer", e desaparece.

Isso parte o meu coração. Você se faz de vítima, diz que eu te faço sofrer. Mas me vira as costas, vai embora sem titubear. Não quer saber se isso me machuca ou não. Eu já disse, na verdade, mas você sempre acha que o seu problema é maior que o meu. Mais grave que o meu.

Eu estou aqui, mas você não se importa. Acabemos então com toda essa sua mentira.

Eu ainda estou aqui, isso não é o fim, mas não há outro caminho para nós dois.

sexta-feira, 13 de julho de 2012

So give me just one chance...

Claramente, eu não deveria escrever nada pra você, a probabilidade de eu me arrepender é grande demais. Mas eu preciso falar, falar, falar, como eu sempre faço.

Na verdade, você sabe de tudo sobre mim, até mais do que eu mesma. Sabe o quanto tudo tem uma dimensão diferente pra mim, considerando que os meus medos e traumas não foram completamente superados.

Meus medos... Esses são os nossos maiores obstáculos, você deve concordar. O meu medo de te magoar, de me machucar, todas essas coisas. O meu medo de fazer tudo errado de novo, como eu sempre faço, como eu estou fazendo. O meu medo de te perder, de perder a mim mesma.

Sensível, exageradamente sensível. Assim eu poderia me definir. Tudo o que você faz, por bem ou por mal, sempre me faz sentir algo, seja esse algo bom ou ruim. Eu me incomodo com coisas que você diz, me entristeço com coisas que eu vejo, e você pensa que eu não vi. Ao mesmo tempo, sorrio ao ter um sorriso seu.

No momento em que eu tomei uma decisão, percebi que havia escolhido errado, e você sabe disso. Porém, há vantagens em decisões, e uma delas é aprender a lidar com as escolhas, por mais difíceis que elas sejam.

Não está sendo fácil, mas eu não disse que não tentaria, certo?

E o problema é quando tudo isso se transforma em uma grande confusão, com muito mais pessoas envolvidas do que deveria. Não seria tudo tão simples se fôssemos só você e eu na história? Não seria tudo menos conturbado e menos perdido?

E em um momento em que eu não sei mais como lidar com tudo isso, não me resta mais nada além de parar. Parar e pensar.

Eu não conseguiria sem você.

quarta-feira, 13 de junho de 2012

But every single word's a lie ♪

Todas as palavras que você me diz já foram ditas para ela.
Ouço-as em sua voz ecoando na minha mente.
Você achou mesmo que mentiria para mim? Deu-me a oportunidade e o que eu precisava para conhecê-lo.
E saber que, no fim, ele estava certo, ele sempre está certo quando o assunto somos nós.

E quanto a mim, afinal? Eu sou uma ilusão pra você.
Ela não foi uma ilusão? Então, se as palavras são as mesmas, pode-se dizer que os sentimentos também são.
Você a chama como me chama; diz que a ama, como diz a mim.

Não consigo acreditar em você, meu caro. Age como se não houvesse salvação, enquanto recusa-se a acreditar em mim quando digo que o que você sente não é amor.

Acredite em você mesmo antes de tentar mentir pra mim. Eu sinto que devo despedaçá-lo como se despedaça uma taça de cristal se você continuar com toda essa farsa.

Você diz que me conhece, mas como pode se convive consigo mesmo por muito mais tempo e não sabe nem mesmo quem ama de verdade?

De qualquer forma, o tempo vai cicatrizar. Um dia você vai se arrepender disso tudo.

Talvez eu esteja sendo exagerada. O QUE É UM EU TE AMO, AFINAL? Eu te amo não significa nada para você. Ainda é capaz de dizer que eu não sei o que é sofrer. Ah, por favor, não é?
É por causa de pessoas como você que eu tenho de selecionar muito bem quem recebe de fato o meu amor. Escolho cautelosamente todos aqueles pelos quais eu morreria.

Na verdade, tudo não passa de mais história para acrescentar à sua. Você não faz por mal, mas pensar antes de agir sempre fez bem. Eu pedi, eu sabia e estava certa.
Paro e penso: Será que você já sabe que é tudo uma mentira? Será que já parou pra pensar no quanto você está enganado?
Se sim, estou perdendo o meu tempo escrevendo para você.
Se não, deveria, porque está errado. ESTÁ ERRADO, POR QUE VOCÊ NÃO ME OUVE?

Perdendo o meu tempo, é exatamente o que eu estou fazendo.

Acreditar no amor verdadeiro continua sendo a melhor opção pra mim e deveria se tornar para você também.
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Hey! Tempo que eu não apareço aqui. Se você teve paciência de ler até aqui, muito obrigada.
Sim, Dia dos Namorados foi ontem e eu aqui reclamando de gente que não sabe o que faz. Mas quando é que eu não estou reclamando? É o meu normal, haha.

Enfim, beijos e, mais uma vez, obrigada.

quarta-feira, 16 de maio de 2012

Little Girl.

E o que você ganha por me fazer vivenciar essa situação? Esse sentimento que não é amor nem ódio, apenas uma profunda incompreensão. Não é justo que eu pague o preço dos seus devaneios e dos prazeres dos que, assim como você, procuram a tão prazerosa autoafirmação.

Isso não deveria acontecer, é fato. Eu não consigo imaginar qual o meu erro ou desacato. O meu desejo é voltar no tempo e gritar. Gritar, quando o vi. Gritar de pura angústia. Pedir que ele voltasse, me tirasse dali. Me levasse embora, e partisse o seu coração pra sempre, a cada dia, a cada hora.

A cada segundo te fazer sentir o peso do mundo.

Será que você não merece e eu estou sendo uma injusta de alma transparente? Mas é fácil tentar usar alguém quando você não sabe o que sente. É fácil contar mentiras quando você nelas crê. O problema, caro amigo, é fazer o que todos fazem e assinar contratos sem ler.

Não são lágrimas de ódio. Não são lágrimas de rancor. Não são, ainda, lágrimas de amor. São lágrimas que simplesmente pedem por algo que não sabem o que é, apenas necessitam.

E essas lágrimas não são por você. Não são por mim.
Mas por todos aqueles que veem a menina ingênua sem ver que ela mudou.

"Para saber o que ela sabe e fazer o que ela faz, é preciso passar pelo que ela passou."

Essa é a opinião sobre mim, e parece a verdade. Nem todos veem que eu me transformei, diante de todos os olhos, contra minha vontade. Porém, foi necessário para que eu pudesse estar aqui hoje te contando essa história. Vivendo um dia após o outro, como fazem os dependentes, tentando apagar as memórias.

Você sabia que eu escreveria. Mas busque nas minhas histórias antigas, você verá que não é o primeiro. E vão aparecendo outros, dia após dia.

E nada me fará crer no inverso. Cruel, foi o termo que eu usei há um ano. Simples, não é? É o que você pensa, mas está completamente errado, embora eu sempre explique.

Me conheça antes de tudo. Antes dos seus julgamentos sem base. Por trás de um escudo, veja o quanto você é uma fase.

Não busque respostas minhas, apenas pergunte a si mesmo.